domingo, 24 de fevereiro de 2008

Os jogos e a Educação Especial

Os computadores têm-se introduzido no dia-a-dia das escolas e daí os professores têm de repensar as suas práticas pedagógicas. De um modo geral, as crianças/jovens já sabem utilizar e aproveitar as oportunidades do mundo digital. O papel do professor consiste em saber gerir as situações de aprendizagem, dando um sentido ao uso da tecnologia de forma a que o aluno adquira conhecimentos através da mesma. Por exemplo, é possível estimular o raciocínio lógico com jogos virtuais, os quais vão ao encontro dos interesses das crianças/jovens. Os jogos, para além de fascinarem pela disputa e pelo prazer de jogar, também podem contribuir para o desenvolvimento de habilidades motoras, sensoriais, para a capacidade de raciocínio lógico e concentração e aspecto cognitivo. E, naturalmente que, se quisermos ir ao encontro das necessidades das crianças/jovens portadores de NEE (Necessidades Educativas Especiais), será muito mais fácil atingir os objectivos pretendidos através de actividades lúdicas (neste caso, jogos de computador) de forma a obterem uma melhor compreensão dos conceitos a adquirir. Assim sendo, o sujeito pode adquirir diversas formas de aprendizagem. Num só jogo, a criança/jovem pode desenvolver várias capacidades, a nomear: socialização, regras de comportamento, linguagem, etc.
Por outro lado, a investigação provou que um ensino baseado exclusivamente em meios visuais e que exclua tudo o que implica a abstracção, consolida a incapacidade de pensamento abstracto. Como afirma Vygotsky, "Acentuar os aspectos visuais é necessário,..., como meio e não como um fim em si."

Bibliografia consultada:
In Luria, Leontiev, Vygotsky e outros (1991). Bases psicológicas de aprendizagem e do desenvolvimento. Psicologia e Pedagogia I. Lisboa: Editorial Estampa, 31-71

sábado, 23 de fevereiro de 2008

TIC para pessoas com NEE

A solução Magic Key permite que as pessoas tetraplégicas, sem qualquer movimento nas mãos, possam controlar completamente o rato do computador. É utilizada uma webcam adaptada para captar as imagens da cabeça do utilizador. Os movimentos naturais da cabeça permitem posicionar o cursor do rato exactamente no pixel desejado. O piscar dos olhos é utilizado para fazer os clicks dos respectivos botões do rato, podendo fazer todas as possíveis combinações de cliques. Veja a solução Magic Key

I Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiências ou Incapacidade (PAIPDI)

O I Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiências ou Incapacidade 2006-2009, teve por base uma discussão pública em que participaram 183 associações.
O PAIPDI define um conjunto de 92 medidas e acções que visam promover a reabilitação, a integração e a participação das pessoas com deficiência na sociedade e envolve uma cooperação interministerial de 15 ministérios.
Os eixos estratégicos do PAIPDI estão assentes em três grandes áreas de actuação, nomeadamente: Acessibilidades e Informação; Educação, Qualificação e Emprego; Habilitação e Condições de Vida Dignas.
Espera-se que a entrada em vigor desta legislação possibilite: fomentar e sensibilizar a sociedade para as questões da deficiência; eliminar preconceitos e atitudes discriminatórias e apostar em políticas activas. A implementação do Plano contribui para o desenvolvimento de uma sociedade mais integradora dos cidadãos com deficiência e também para um aumento significativo da qualidade de vida destes cidadãos e das suas famílias.

TIC para crianças com NEE

O "Jogos do Ursinho" é um programa de computador para crianças em idade pré-escolar, que contém 12 diferentes tipos de actividades pedagógicas, cada uma das quais com 4 a 15 diferentes sub-actividades, com quatro níveis de dificuldade.
Este programa pode ser acedido através do rato standard, ecrã táctil, um ou dois manípulos (através de um processo de varrimento), ou ainda de um teclado de conceitos como o Intellikeys.
Para mais informações, consulte o site

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Barreiras arquitectónicas


As leis foram-se alterando para facilitar a vida das pessoas com deficiência. O Decreto-Lei nº 122/97 de 22 de Maio torna obrigatória a adopção de um conjunto de normas técnicas de eliminação de barreiras arquitectónicas nos espaços públicos e privados, para melhoria da acessibilidade das pessoas com mobilidade condicionada. Muito se tem feito mas ainda há muito por fazer.
Por outro lado, quando têm de andar na rua defrontam-se com outro tipo de problema: a falta de civismo. São carros mal estacionados, passeios bloqueados com objectos (vasos, mesas, cadeiras, etc.),...


Uma escola para todos

«As escolas devem ajustar-se a todas as crianças/jovens, independentemente das suas condições físicas, sociais, linguísticas ou outras.
Neste conceito, devem incluir-se as crianças/jovens com deficiência ou sobredotadas, da rua ou que trabalham, de populações imigradas ou nómadas, de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças/jovens de áreas ou grupos desfavorecidos ou marginais».
Declaração de Salamanca